por Ediel Ribeiro
Rio - A situação do técnico Jorge Jesus no ‘Al-Bilal’, tá mais complicada que a vida do Mauro Cid, ajudante de ordem de Bolsonaro.
Recém-contratado pelo ‘Al-Bilal’ o trabalho de Jorge Jesus à frente da equipe saudita está mais dificil de engrenar que a campanha de Michele Bolsonaro para a presidência da República, e já pode estar com os dias contados.
Com o segundo tropeço seguido no ‘Sauditão 2023’ - o outro foi com o modestíssimo Navbahor do Uzbequistão - o treinador português fica ainda mais pressionado que convidado da CPI do MST; tanto que deixou o campo mais vaiado que comício do PL no ABC paulista.
O empate em 1 a 1, fora de casa, ontem pelo Campeonato Saudita deixou JJ com a corda no pescoço. O time de Jorge Jesus tem jogado tão mal que Sampaoli ligou para o português, criticando: ¡Esta cosa tá embaçada aí, hein, cabron!
O ‘Al-Bilal’ jogou mal de novo e tropeçou no penúltimo colocado do ‘Sauditão 2023’. Jorge Jesus, com a moral mais baixa que Mauro Cid e em meio aos rumores de que corre risco de demissão, o staff do português já foi visto no Ninho do Urubu tentando enfiar o português na brecha de Jorge Sampaoli.
Com mais dificuldade para montar o time do que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encontrou para entrar no Brasil com as jóias sauditas; o time de Jorge Jesus criou menos que cozinheiro do Mc Donald, mesmo contra um adversário que ainda não venceu na competição.
Para piorar, Neymar, que poderia ajudar o português no campo, está jogando menos que a Seleção Feminina de Mulheres. O fato de o camisa 10 ter deixado de estrear pelo time saudita para jogar a pelada da Seleção Brasileira, pegou mais mal entre os torcedores sauditas que o beijo do Gabigol para o Dorival Júnior, técnico do São Paulo.
Neymar está muito longe de ser o jogador que foi no início da carreira - se fosse, não estaria jogando o ‘Sauditão 2023’ - mas nada justifica a raiva, o ódio e o rancor que a torcida saudita direciona a ele. No estádio, no meio da partida, quando os Muçulmanos não estão rezando - curvados em direção a Meca - que é, depois do futebol, o segundo esporte nacional, estão vaiando Neymar.
A situação do jogador no continente asiático, é tão braba que os torcedores do ‘Al Bilal’ já criaram uma versão para o Neymar da música do Segovia, atacante do Botafogo:
O Neymar não joga nada
Olha só como ele cai
Se ficasse mais em pé
Jogaria muito mais…
Mas nada está perdido ainda. Como disse Jorge Jesus: “Empatar não é perder, são só dois pontos que se deixa de ganhar”.
*Ediel Ribeiro é jornalista e escritor.
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