por Ediel Ribeiro
A crise no Flamengo aumentou.
Se já era grande, a crise no Flamengo agora está maior que o preço do ingresso da Copa do Brasil. Para a atual diretoria do clube rubro negro, não há nada tão ruim que ela não possa piorar.
Antes de levar Sampaoli para passear na aprazível cidade do Centro-Oeste do país , o diretor de futebol, Marcos Braz passou em um shopping do Rio de Janeiro para morder a virilha de um torcedor.
A diretoria do rubro-negro, mais incompetente que ministério bolsonarista, achou que se envolvendo numa treta com torcedores, motivaria o time para o jogo de hoje, às 16h, contra os paraíbas do Goiás.
O rubro negro carioca tem todas as condições de carcar o esmeraldino alviverde que, há três jogos sem vencer, briga para se afastar da zona de rebaixamento.
É só jogar um tostão furado a mais do que vem jogando. O que não é nada, não é nada, não é nada.
Sampaoli, que já testou o esquema 3-5-2; o 5-2-3; o 5-4-1, opeidou por escalar o time no 10- 0-0, já que a defesa, assim como o filho Zero Quatro do capitão, tem sido motivo de dor de cabeça.
Já que o ataque que jogou contra o São Paulo, com Bruno Henrique, Pedro e Gabigol se mostrou mais inútil que papel na testa pra curar soluço, o tresloucado treinador opeidou por manter na frente só o Pedro, mais solitário que frequentador do Tinder.
Mais pressionado que o ajudante de ordem de Bolsonaro, Sampaoli tem mais 90 minutos para provar que o seu time, ao contrário do que demonstra em campo, tem mais qualidades do que artigos de loja de 1,99.
Com Sampaoli no comando do time, a vitória contra o Goiás é mais improvável que o Vasco escapar da segunda divisão. Mas, como a males que vem para o bem, com a derrota, Sampaoli pode cair, antes de atrapalhar o time na decisão contra o São Paulo.
*Ediel Ribeiro é jornalista e escritor.
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