segunda-feira, 27 de março de 2017

TÁ CHEIO DE LADRÕES, EM BRASILIA

por Ediel

O jogo não valia nada. 

Pro Flamengo. Pro Vasco, era de vida ou morte.

Afundado no incômodo quarto lugar do Grupo C da Taça Rio, o limitado time do possante Milton Mendes, dependia desesperadamente de uma ajudinha dos céus (ou da terra) para sair de campo com alguns pontinhos.

Sem três dos seus principais jogadores – Diego, Guerrero e Trauco - tudo que o Flamengo queria era sair de Brasília com 250 mil no bolso, e, se possível, com uma vitoriazinha sobre o rival.

Mas, no meio do caminho, tinha um juiz.

O árbitro Luis Antonio Silva Santos, ator canastrão, logo no início, se complicou no jogo. Invalidou um gol no mínimo duvidoso do Flamengo, dando um impedimento maroto do Márcio Araujo.

Ainda assim, o Flamengo virou o jogo que o Vasco ganhava por 1 a 0, com gols de William Arão e Berrío.

O Flamengo tinha o domínio do jogo e só esperava o apito final do árbitro (sic!).

Foi quando, aos 50 minutos da prorrogação, o dublê de arbitro e ator de quinta categoria entrou em cena. Resolveu dar um pênalti para o time do “doutor EuRICO”, numa bola cruzada por Nenê que bateu na barriga de Renê.

O jogo acabou empatado .

O Flamengo pegou seus 250 mil e se mandou de Brasília. Que, como sempre, tava cheio de ladrões.

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