por Ediel
Rio - Tenho amigos católicos, umbandistas, evangélicos e ateus.
Graças à Deus.
De todos, os mais enigmáticos são os ateus.
Apesar de não acreditar em Deus, acreditam em qualquer coisa.
O cartunista e escritor, Guidacci, é o mais famoso deles.
Boêmio e bom de papo, Carlos Jorge Guidacci da Silveira nasceu em Manaus,
Amazonas; como não acreditava que pudesse ganhar a vida como seringueiro,
com 15 anos veio para o Rio de Janeiro, onde ficou conhecido por seu trabalho
no semanário “O Pasquim”.
Trabalhou ainda para o “Jornal do Brasil", "Jornal do Commércio”, “Última Hora”,
“O Globo” , “Bundas” e “Cartoon” , entre outras publicações.
Amazonas; como não acreditava que pudesse ganhar a vida como seringueiro,
com 15 anos veio para o Rio de Janeiro, onde ficou conhecido por seu trabalho
no semanário “O Pasquim”.
Trabalhou ainda para o “Jornal do Brasil", "Jornal do Commércio”, “Última Hora”,
“O Globo” , “Bundas” e “Cartoon” , entre outras publicações.
Guidacci não acredita em Deus mas acredita em pular sete ondinhas.
Acredita que quebrar o espelho, dá sete anos de azar.
Não passa embaixo de escada.
Dá azar.
Não fala a palavra azar.
Dá azar.
Acredita em duendes, papai-noel, em jogar um gole no chão pro santo, em São Longuinho
e até no governo.
e até no governo.
Aliás, acreditava.
Depois que foi processado pela Lei de Segurança Nacional, pelas ilustrações publicadas no
“O Pasquim” durante a ditadura militar, parou de acreditar.
“O Pasquim” durante a ditadura militar, parou de acreditar.
Não acredita no Cunha, no Sérgio Cabral, no Temer, no Bolsonaro; nem em nada que não possa
pegar, lamber ou morder.
pegar, lamber ou morder.
Por isso, também não acredita na Michelle Bolsonaro.
*Ediel é jornalista, escritor e cartunista.
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